A FRÁGIL BOLACHINHA

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A FRÁGIL BOLACHINHA

 MARY

A Frágil Bolachinha

Mary Schultze: “Graças ao verdadeiro Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo, deixei de me confessar, de assistir à missa e de receber a hóstia, na crença de que aquela frágil bolachinha era o corpo do Senhor do universo!” (site).

Esta pobre senhora deve ser atormentada por legiões e mais legiões infernais. Nos escritos dela - além do fel que despeja a mancheias sobre a Igreja - sobressai um orgulho que, a meu ver, só pode ter origem preternatural. É o mesmo orgulho, a mesma sensação de (falso) poder que se encontra em bandas de roque satânico, por exemplo. Infelizmente, é comum que as pessoas achem que a ação demoníaca ou bem inexiste ou bem só surge como possessão espalhafatosa, quando na verdade, no mais das vezes, é um simples toma lá-dá-cá, em que o demônio estimula sentimentos de orgulho e poder, em troca da alma da pessoa.

Na sua origem, o calvinismo é uma das doutrinas mais satânicas, exatamente por escancarar as portas para este toma-lá-dá-cá ao estimular a idéia de que a pessoa seria "pura", "santa", "predestinada ao Céu", enquanto seus adversários seriam "impuros", "caídos", "predestinados ao Inferno". A maior parte dos calvinistas, como a maior parte dos muçulmanos ou dos hinduístas, não vai além de uma pseudo-espiritualidade prática, mas os que mergulham mais fundo neste mar de enxofre estão sempre a convidar a ação do demônio.

Esta entrega ao demônio normalmente pode ser identificada por um modo de ver o mundo que é fundamentalmente desordenado e negativo; ao invés de amor a Deus e a Seus reflexos no mundo, tem-se ódio sem fim e supostos inimigos. O Bem empalidece diante do mal que se crê identificar; a ordem das coisas é um pano de fundo esmaecido, diante do qual se projeta uma desordem que não se cessa de atacar. A lua que surge no céu não é uma luz refletida do Sol, mas a marca da hora em que o inimigo vai atacar, e o sol que se levanta marca apenas novos ataques a fazer.

Não é uma preservação que se faz, no afã que teoricamente seria de defesa da Verdade, mas uma destruição do que se vê como mentira e que vem, vem sempre, como uma nuvem de gafanhotos. Pessoas assim sujeitas à ação do demônio lembram aqueles cachorrinhos pinscher toy, sempre latindo, tremendo de tão nervosos, vendo o mundo todo como uma ameaça gigantesca e achando que foram os seus latidos histéricos na janela que fizeram com que o ônibus que passava na rua não entrasse para atacá-los.

Peço que todos rezemos uma Ave-Maria pela pobre senhora, cujo nome homenageia a Rainha dos Céus e da Terra.

 

Carlos Ramalhete

 

Mary Schultze, a Inimiga Nº 1 do

Vaticano no Brasil