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  História da Bíblia Sagrada                      

Prólogo                                       

A Bíblia é um livro difícil. Difícil porque é antigo, foi escrito por orientais, que têm uma mentalidade bem diferente da greco-romana, da qual nós descendemos. Diversos foram os seus escritores, que viveram entre os  anos 1200 a.C. a 100 d.C. Isso, sem contar que foi escrita em línguas hoje inexistentes ou totalmente modificadas, como o hebraico, o grego, o aramaico, fato este que dificulta enormemente uma tradução, pois muitas vezes não se encontram palavras adequadas.

Outra razão para se considerar a Bíblia um livro difícil é que ela foi escrita por muitas pessoas, ás vezes até desconhecidas e em situações concretas as mais diversas. Por isso, para bem entendê-la é necessário colocar-se dentro das situações vividas pelo escritor, o que é de todo impraticável.

Quando muito, consegue-se uma aproximação metodológica deste entendimento. Além do mais, a Bíblia é um livro inspirado e é muito importante saber entender esta inspiração, para haurir com proveito a mensagem subjacente em suas palavras. Dizer que a Bíblia é inspirada não quer dizer que o escritor sagrado (ou hagiógrafo) foi um mero instrumento nas mãos de Deus, recebendo mensagens ao modo psicográfico.

É necessário entender o significado mais próprio da 'inspiração' bíblica, assunto que será abordado na continuação. Entre os católicos, o interesse por conhecer a Bíblia praticamente começou após o Concílio Vaticano II, ou seja, a partir dos anos '60, enquanto os Protestantes há muito se interessam por estudá-la.

Não quero adentrar aqui na histórica polêmica religiosa que cerca a leitura e a interpretação da Bíblia, ressuscitando vetustas divergências. Apenas vale salientar que uma série de enganos podem advir de uma interpretação bíblica literal, porque uma interpretação ao "pé da letra" não revela o sentido mais adequado de todas as palavras. Para que não aconteça conosco incidir neste equívoco, devemos aprender a nos colocar na situação histórica de cada escritor em cada livro, conhecer a situação social concreta da sociedade em que ele viveu, procurar entender o que aquilo significou no seu tempo e só então tentar aplicar a sua mensagem ás nossas circunstâncias atuais. 1. O que é a Bíblia? Definição do Concilio Vaticano II: "A Bíblia é o conjunto de livros que, tendo sido escritos sob a inspiração do Espirito Santo, têm Deus como autor, e como tais foram entregues à Igreja".

TESTAMENTO (novo ou antigo):

é a tradução da palavra hebraica "berite" que significa a aliança de Deus com o povo por Moisés. Na tradução dos 70 a palavra "berite" foi traduzida por "diatheke", que em grego quer dizer aliança, contrato, testamento. OBS: A 'tradução dos 70' é uma das versões mais antigas da Bíblia.

Segundo a tradição, este trabalho teria sido realizado por 70 sábios da antiguidade. 2. Quais as partes que compõem a Bíblia? A Bíblia se divide em duas partes principais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo refere-se ao período anterior a Jesus Cristo e o Novo se refere ao período cristão. Cada uma destas partes se compõe de diversos 'livros', escritos em épocas históricas diferentes. A seguir, a relação dos livros com uma breve referência ao conteúdo deles.

LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO

1. Pentateuco (cinco primeiros livros: Gênesis, Êxodo, Levitico, Números, Deuteronômio) 2. Josué (narra a entrada do povo de Deus na Palestina) 3. Juizes (narra a conquista da Palestina) 4. I e II de Samuel (relatos da época de Saul e Davi, continuação da conquista) 5. I e II dos Reis (relatos sobre Salomão e seus sucessores) 6. I e II das Crônicas (continuação dos relatos sobre os outros Reis) 7. I e II dos Macabeus (continuação do período dos Reis) 8. Livro de Rute (faz alusão ao universalismo. Noemi era pagã e se inseriu no povo de Deus). 9. Livro de Tobias, Livro de Judite, Livro de Ester (pertencem ao gênero de contos. São livros do tempo do exílio, quando se apresentavam exemplos de abnegação ao povo oprimido, convidando-os a suportar o sofrimento). 10. Livro de Isaías (cap.l a 39 são do próprio escritor; cap. 40 a 55 são de discípulos; cap.56 a 66 são de outros escritores posteriores) 11. Livro de Jeremias (ditado por este a Baruc, seu secretário) 12. Livro de Ezequiel (um dos profetas maiores) 13. Livro de Daniel (tem um conteúdo apocalíptico ) 14. Livro de Jó (do gênero conto, procura demonstrar que não só os bons são felizes. Tem por objetivo combater uma idéia comum de que só os ricos eram os abençoados por Deus). 15. Livros Sapienciais (Eclesiastes ou Qohelet; Eclesiástico ou Siráside; Provérbios, Sabedoria e Cântico dos Cânticos). São reflexões de cunho acentuadamente humanístico, aproveitamento do saber oriental. 16. Livro dos Salmos (coleção de cantos litúrgicos). 17. Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias (chamados menores não com relação à sua importância, mas ao tamanho de seus escritos).

LIVROS DO NOVO TESTAMENTO

1. Evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas - têm muitas semelhanças entre si ). 2. Evangelho de João (maior desenvolvimento teórico, influência filosófica de época) 3. Atos dos Apóstolos (narram a missão dos apóstolos após a Ressurreição de Cristo) 4. Epístolas de Paulo (historicamente, os primeiros escritos do NT) 5. Epístolas Católicas (Pedro, Tiago, Judas): dirigidas a todos os fiéis, por isso, universais. 6. Apocalipse (escrito por João, na base de códigos, símbolos).



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